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Caracas, 08 Out (Lusa) - A directora de relações públicas do Centro Português de Caracas instou na quarta-feira os comunicadores sociais luso-venezuelanos a apostar fortemente no trabalho em equipa para defender e promover as raízes e a cultura lusa.
“Advogo o trabalho em equipa", disse Isabel Ferreira. «O facto de que tenhamos fins comuns e as mesmas raízes é, faz que seja importante que nos juntemos para lutar todos com um mesmo propósito."
Isabel Ferreira falava em Caracas, durante o II Encontro Nacional do Clube de Comunicadores Sociais Luso-venezuelanos que teve lugar no Hotel Gran Meliá Caracas e contou com a presença de três dezenas de participantes entre eles jornalistas e estudantes de jornalismo, representantes de clubes recreativos portugueses, organismos de beneficência e organizações de jovens luso-descendentes.
“Sou luso-descendente, filha de madeirenses (…) estou muito orgulhosa de que o meu avô fosse um português de abastos (mercearia) mas somos um sucesso”, disse, destacando as capacidades de trabalho e solidariedade das diferentes gerações de emigrantes.
“Os luso-descendentes abrangem todos os campos, estão a nível de comunicadores sociais e os melhores neurocirurgiões do país são luso-descendentes. Se formos às universidades e escolas entre os melhores estudantes, entre os primeiros, está sempre um filho de português. Isto é muito importante porque não somente o sacrifício, tudo o que eles (emigrantes) nos ensinaram, o trabalho e a perseverança, estamos a aplicar agora no campo profissional e não somente no campo comercial”, disse.
“É importante o trabalho que estão fazendo (…), a galinha quando põe um ovo cacareja, assim devemos fazer nós, anunciar o que fazemos”, sublinhou.
Por outro lado, recordou que o Centro Português de Caracas foi fundado há 51 anos, era “um grande sonho de emigrantes” e tem a missão de “promover e divulgar a cultura tradicional portuguesa”.
“Em algo similar estão a trabalhar os comunicadores sociais luso-descendentes esse é o nosso ponto em comum. É importante que articulemos as intuições recreativas com a imprensa”, acrescentou.
Sobre os comentários de alguns emigrantes que dizem ter perdido a pátria, porque são referidos como estrangeiros em Portugal e estrangeiros na Venezuela, instou a ter uma interpretação diferente da situação.
“Em Portugal somos 'os mira' e na Venezuela 'os portus', somos privilegiados, podemos dar-nos o luxo de amar a duas pátrias, Portugal e a Venezuela, sem cair no pecado de ser infiel. Podemos amar e amamos ambas pátrias, amamos as nossas raízes e amamos a Venezuela”, disse.
A presidente da Academia da Espetada de Caracas, Sílvia Henriques, insistiu na necessidade de as organizações manterem um enlace directo com a comunidade, para que não haja dispersões, constituindo “uma mesma rede”.
© Agencia noticiosa Lusa
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